2º Debate - Aborto

Spoiler:

Acho que para responder a este questionário, toda a gente se deve informar devidamente do assunto e não simplesmente opinar. Sejam objectivas.

Concordas com o Aborto voluntário? Sim ou não, e o porque da tua resposta.
Sim, concordo. Acho que está no direito da mãe decidir ou não se quer um filho. Deve, porém, reflectir sobre o assunto e estar rodeada de especialistas antes de qualquer decisão. Afinal, penso que a felicidade da mãe importa mais que a consciência que um feto é quase incapaz de ter daquilo que é dor e alegria.

Em que casos deveria ser feito?
Sempre que uma mulher se encontrar incapaz de tratar do seu potencial filho não o queira fazer, no caso de violações, casos em que o marido abandona a mãe e ela se sinta impotente, más condições económicas, gravidez na adolescência, doenças... Situações que levem uma pessoa a não querer ser mãe. Sendo esse um papel tão importante, não deve ser feito só porque sim.

O que achas que passa na mente (os seus sentimentos e convicções) de uma mulher que aborta?
É óbvio que depende imenso da sua situação. Não é fácil abortar, tem um grande peso no lado psicológico de cada um, e deve ser doloroso. Por isso, as mulheres que abortam, devem estar sempre acompanhadas por profissionais, examinar todos os lados da situação, considerar várias hipóteses (a adopção, por exemplo) e optar por aquilo que a faça sentir melhor.

Farias um aborto? Sim ou não, e o porque da tua resposta.
Não vou dizer que sim ou não, nunca se sabe o que o futuro trás. Se ficasse grávida numa altura extremamente indesejada e de uma pessoa com quem não quereria constituir uma família, talvez abortasse. Talvez não. Nunca se sabe mesmo.

Achas que o aborto é o mais correcto em casos extremos (violação ou gravidez na adolescência)? Sim ou não, e o porque da tua resposta.
Cada pessoa tem um caso diferente. Como já disse, é tudo muito relativo. Em casos de violação, parece-me a melhor opção a tomar... Não seria nada bom para uma mulher olhar para o produto do seu maior sofrimento e ter de criá-lo e amá-lo. Na adolescência, acho que a adopção é uma boa escolha. Mas depende se a pessoa tem acompanhamento familiar, situações económicas favoráveis, etc.

Concordas com o Aborto voluntário? Sim ou não, e o porque da tua resposta.
Sim, porque a mãe tem todo o direito de decidir se quer e consegue criar o filho ou não. Se por exemplo for adolescente e não tiver condições para criar o filho, concordo com o aborto porque para quê criar um ser humano se não o iremos fazer bem ? se não lhe iremos proporcionar a alegria, o carinho, e todas as necessidades que ele necessita ?

Em que casos deveria ser feito?
Como já disse em cima, por exemplo no caso de ser adolescente e não ter qualquer condição para criar o bebé. Ou por exemplo no caso de violações em que a mulher nem se quer teve culpa em parte porque não foi ela que decidiu ter relações. Há imensos mais exemplos e no geral concordo quando a mãe não tem as condições necessárias para cuidar do filho.

O que achas que passa na mente (os seus sentimentos e convicções) de uma mulher que aborta?
Deve ser horrível, deve haver sempre uma parte que por mais que a mãe saiba que não vai conseguir dar as melhores condições ao bebé, há uma parte que pensa sempre que está a matar uma vida humana e se isso será o mais correcto a fazer.

Farias um aborto? Sim ou não, e o porque da tua resposta.
Se me acontecesse uma das situações que já referi e que não pudesse mesmo tratar do bebé nem fazendo imensos esforços na vida, sim eu abortaria.

Achas que o aborto é o mais correcto em casos extremos (violação ou gravidez na adolescência)? Sim ou não, e o porque da tua resposta.
Depende. Se não houver qualquer condição para criar o bebé nem haja a opção de o dar para adopção, concordo. Em casos de violação concordo totalmente, o bebé irá ser sempre uma memória de esta experiência horrível e acho que se fosse eu não aguentaria. Se o aborto for feito num adulto apenas porque este veio numa altura indesejável, não concordo, se há condições eles têm de aceitar o bebé, a vida nunca é como nós a planeamos.